Os Livros Básicos: 

O Livro dos Espíritos. 

Publicado em 18 de Abril de 1857. 

Este é o livro básico da Filosofia Espírita.

Nele estão contidos os princípios básicos do Espiritismo, tal como foram transmitidos pelos Espíritos Superiores a Allan Kardec, através do concurso de diversos médiuns.

Seu conteúdo é apresentado em 4 partes: Das causas primárias, Do mundo espírita ou dos espíritos, Das leis morais e Das esperanças e consolações.

Eis alguns assuntos de que trata: prova da existência de Deus, Espírito e Matéria, formação dos mundos e dos seres vivos, povoamento da Terra, pluralidade dos mundos, origem e natureza dos Espíritos, perispírito, objetivos da encarnação, sexo nos Espíritos, percepções, sensações e sofrimentos dos Espíritos, aborto, sono e sonhos, influência dos Espíritos nos acontecimentos da vida, pressentimentos, Espíritos protetores e outros temas de real interesse ao homem atual.

Na parte relativa às Leis Morais, os temas versam sobre o bem e o mal, a prece, necessidade do trabalho, casamento, celibato, necessário e supérfluo, pena de morte, influência do Espiritismo no progresso da Humanidade, desigualdades sociais, igualdade dos direitos do homem e da mulher, livre- arbítrio e conhecimento de si mesmo.

E, finalmente, na última parte, refere-se aos temas: perdas de entes queridos, temor da morte, suicídio, natureza das penas e gozos futuros, Paraíso, Inferno e Purgatório.

É um livro que abre novas perspectivas ao homem, pela interpretação que dá aos diversos aspectos da vida, sob o prisma das Leis Divinas, da existência e sobrevivência do espírito e sua evolução natural e permanente, através das encarnações sucessivas.

Seus ensinamentos conduzem o homem atual à redescoberta de si mesmo, no campo do espírito, fornecendo-lhe recursos para que compreenda, sem mistério, quem é, de onde veio e para onde vai.

O Livro dos Médiuns

Publicado em Janeiro de 1861

Este livro reúne o ensino especial dos Espíritos Superiores sobre a explicação de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com os espíritos, o desenvolvimento da Mediunidade, as dificuldades e os tropeços que eventualmente possam surgir na prática mediúnica.

É constituído de duas partes: Noções preliminares e Das Manifestações espíritas.

Dentre os vários assuntos que aborda, destaca-se: provas da existência dos espíritos, o maravilhoso e o sobrenatural, modos de se proceder com os materialistas, três classes de espíritas, ordem a que devem obedecer os estudos espíritas; a ação dos espíritos sobre a matéria, manifestações inteligentes, as mesas girantes, manifestações físicas, visuais, bi-corporeidade, psicografia, laboratório do mundo invisível, ação curadora, lugares assombrados (com comentários sobre o exorcismo); tipos de médiuns e sua formação, perda e suspensão da Mediunidade, inconvenientes e perigos da Mediunidade, a influência do meio moral do médium nas comunicações espíritas, mediunidade nos animais, obsessão e meios de a combater; trata também de assuntos referentes à identidade dos Espíritos, às evocações de pessoas vivas, à telegrafia humana, além de vários temas intimamente relacionados com o Espiritismo experimental. 

Não menos importante são os capítulos dedicados às reuniões nas sociedades espíritas, ao regulamento oficial da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas e ao Vocabulário Espírita.

Como se observa, o Livro dos Médiuns é a obra básica da Ciência Espírita; graças a ele, o Espiritismo firmou-se como Ciência Experimental.

Embora publicado há mais de 130 anos, seu conteúdo é atual; seus ensinamentos permitem ao leitor estabelecer relações evidentes da Ciência Espírita com várias conquistas científica da atualidade.

O Evangelho Segundo o Espiritismo

Publicado em Abril de 1864

Enquanto o Livro dos Espíritas apresenta a Filosofia Espírita e o Livro dos Médiuns a Ciência Espírita, O Evangelho Segundo o Espiritismo oferece a base do roteiro da Religião Espírita.

Logo na introdução deste livro, o leitor encontrará as explicações de Kardec sobre o objetivo da obra, esclarecimentos sobre a autoridade da Doutrina Espírita, a significação de muitas palavras freqüentemente empregadas nos textos evangélicos, a fim de facilitar a compreensão do leitor para o verdadeiro sentido de certas máximas do Cristo, que à primeira vista podem parecer estranhas.

Ainda na introdução, refere-se a Sócrates e a Platão como precursores da Doutrina Cristã e do Espiritismo.

O Evangelho Segundo o Espiritismo compõe-se de 28 capítulos, 27 dos quais dedicados à explicação das máximas de Jesus, sua concordância com o Espiritismo e sua aplicação às diversas situações da vida.

O último capítulo apresenta uma coletânea de preces espíritas, sem entretanto, constituir um formulário absoluto, mas uma variante dos ensinamentos dos Espíritos, no campo da moral.

Os ensinamentos que contém são adaptáveis a todas as pátrias, comunidades e raças. É o Código de princípios morais do Universo, que restabelece o ensino do Evangelho de Jesus, no seu verdadeiro sentido, isto é, em Espírito e Verdade.

Sua leitura e estudo são imprescindíveis aos espíritas e a todos que se preocupam com a formação moral das criaturas, independente da crença religiosa.

É fonte inesgotável de sugestões para a construção de um Mundo de Paz e Fraternidade.

O Céu e o Inferno

Publicado em Agosto de 1865

Denominado também “A Justiça Divina Segundo o Espiritismo”, este livro oferece o exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual.

Na primeira parte, são expostos vários assuntos: causas do temor da morte, porque os espíritas não temem a morte, o céu, o inferno, o inferno cristão imitado do pagão, os limbos, quadro do inferno pagão, esboço do inferno cristão, purgatório, doutrina das penas eternas, código penal da vida futura, os anjos segundo a igreja e segundo o Espiritismo; aborda também vários pontos relacionados com a origem da crença nos demônios, segundo a Igreja e o Espiritismo, intervenção dos demônios nas modernas manifestações, a proibição de evocar os mortos.

A segunda parte deste livro é dedicada ao Passatempo; Kardec reuniu várias dissertações de casos reais, a fim de demonstrar a situação da alma, durante e após a morte física, proporcionando ao leitor amplas condições para que possa compreender a ação da Lei de Causa e Efeito, em perfeito equilíbrio com as Leis Divinas; assim, constam desta parte, narrações de espíritos infelizes, espíritos em condições medianas, sofredores, suicidas, criminosos e espíritos endurecidos.

O Céu e o Inferno coloca ao alcance de todos o conhecimento do mecanismo pelo qual se processa a Justiça Divina, em concordância com o princípio evangélico: “A cada um, segundo suas obras”.

A Gênese

Publicado em Janeiro de 1868

“Esta nova obra, esclarece Kardec, é mais um passo no terreno das conseqüências e das aplicações do Espiritismo. Conforme seu título o indica, ela tem por objeto o estudo dos três pontos, até agora, diversamente interpretados e comentados: a Gênese, os Milagres e as Predições, em suas relações com as novas leis decorrentes da observação dos fenômenos espíritas”.

Assim, em seus 18 capítulos, destacam-se os temas: caráter da revelação Espírita, existência de Deus, origem do bem e do mal, destruição dos seres vivos uns pelos outros; refere-se à uranografia geral, com várias explicações sobre leis naturais, a criação e a vida no Universo, a formação da terra, o dilúvio bíblico e os cataclismos futuros; em seguida, apresenta interessante estudo sobre a formação primária dos seres vivos, o princípio vital,a geração espontânea, o homem corpóreo e a união espiritual à matéria.

No tocante aos Milagres, expõe amplo estudo, no sentido teológico e na interpretação espírita; faz comentários sobre os fluidos, sua natureza e propriedades, relacionando-os com a formação do perispírito, e, ao mesmo tempo, com a causa de alguns fatos tidos como sobrenaturais.

Desta forma, dá explicação de vários “milagres”contidos nos Evangelhos, entre eles, O Cego de Betsaida, Os dez leprosos, O Cego de nascença, O paralítico da piscina, Lázaro, Jesus caminhando sobre as águas, A multiplicação dos pães e outros.

Posteriormente, expõe a teoria da Presciência e as Predições do Evangelho, esclarecendo suas causas, à luz da Doutrina Espírita.

Finalizando, este livro apresenta um capítulo intitulado “São chegados os tempos”, no qual aborda a marcha progressiva do Globo, no campo físico e moral, impulsionada pela Lei do Progresso.

Com este livro completa-se o conjunto das Obras Básicas da Codificação Espírita, também denominado “Pentateuco Kardequiano”.

Obras Póstumas

Publicado em 1890

Este livro foi publicado somente 21 anos após a desencarnação de Allan Kardec.

Constam dele a biografia de Allan kardec (transcrita da Revista Espírita de maio de 1869) e o discurso de Camille Flammarion, pronunciado junto ao túmulo de allan Kardec. Ao lado das obras da Codificação Espírita que formam o “Pentateuco Kardequiano”, Obras Póstumas constitui valiosa contribuição ao esclarecimento de vários temas fundamentais do Espiritismo, como: Deus, a alma, a criação, caracteres e conseqüências religiosas das manifestações dos espíritos, o perispírito como princípio das manifestações, manifestações visuais, transfiguração, emancipação da alma, aparição de pessoas vivas, bi-corporeidade, obsessão e possessão, segunda vista, conhecimento do futuro, introdução ao estudo da fotografia e da telegrafia do pensamento.

Allan Kardec apresenta vasto estudo obre a natureza do Cristo, sob vários ângulos e incorpora a este estudo a opinião dos apóstolos e a predição dos profetas, com relação a Jesus.

Pararlelamente trata também da teoria da beleza, estendendo os comentários à música celeste, à música espírita e encerra a primeira parte deste livro, com a exposição do tema “As alternativas da Humanidade”.

Na segunda parte relata, com detalhes, sua iniciação no Espiritismo, a revelação de sua missão, a identificação de seu Guia espiritual, além de outros fatos relacionados a acontecimentos pessoais.

Complementando, faz a apresentação da “Constituição do Espiritismo”, destacando a necessidade de se estabelecer uma Comissão Central para orientar o desenvolvimento doutrinário.

É oportuno salientar que desta Constituição nasceu o Movimento de Unificação dos Espíritas do Estado de S. Paulo, que vem sendo coordenado pela U.S.E - União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo desde sua fundação em 1947.

Outras Publicações:

Revue Spirite (Revista Espírita de 1858 a 1869) - O que é o Espiritismo - A Prece - Coletânea de Preces Espíritas - A Obsessão - Da Comunhão do Pensamento - O Principiante Espírita - Definições Espíritas - Iniciação Espírita - Viagem Espírita em 1862 - A História de um Espírito.

 

Livro Ação e Reação - “resgate coletivo” 



119. O caso Ascânio e Lucas - Para ilustrar melhor o tema "resgate coletivo", Druso relatou a seguinte experiência: "Há trinta anos, des­frutei o convívio de dois benfeitores, a cuja abnegação muito devo neste pouso de luz. Ascânio e Lucas, Assistentes respeitados na Esfera Superior, integravam-nos a equipe de mentores valorosos e amigos... Quando os conheci em pessoa, já haviam despendido vários lustros no amparo aos irmãos transviados e sofredores. Cultos e enobrecidos, eram companheiros infatigáveis em nossas melhores realizações. Acontece, porém, que depois de largos decênios de luta, nos prélios da fraterni­dade santificante, suspirando pelo ingresso nas esferas mais elevadas, para que se lhes expandissem os ideais de santidade e beleza, não de­monstravam a necessária condição específica para o voo anelado. Total­mente absortos no entusiasmo de ensinar o caminho do bem aos semelhan­tes, não cogitavam de qualquer mergulho no pretérito, por isso que, muitas vezes, quando nos fascinamos pelo esplendor dos cimos, nem sem­pre nos sobra disposição para qualquer vistoria aos nevoeiros do vale... Dessa forma, passaram a desejar ardentemente a ascensão, sen­tindo-se algo desencantados pela ausência de apoio das autoridades que lhes não reconheciam o mérito imprescindível". Druso disse então que, chamados a exame devido, técnicos do Plano Superior lhes reconduziram a memória a períodos mais recuados no tempo. Diversas fichas de obser­vação foram extraídas, então, do campo mnemônico, à maneira das ra­dioscopias dos atuais serviços médicos no mundo e, através delas, im­portantes conclusões surgiram à tona... Ascânio e Lucas possuíam, efe­tivamente, créditos extensos, adquiridos em quase cinco séculos suces­sivos; no entanto, quando a gradativa auscultação alcançou o século XV, algo surgiu que lhes impôs dolorosa meditação... "Arrebatadas ao arquivo da memória e a doer-lhes profundamente no espírito, depois da operação magnética a que nos referimos – informou Druso –, reapare­ceram nas fichas mencionadas as cenas de ominoso delito por ambos co­metido, em 1429, logo após a libertação de Orleães, quando formavam no exército de Joana d'Arc... Famintos de influência junto aos irmãos de armas, não hesitaram em assassinar dois companheiros, precipitando-os do alto de uma fortaleza  no território de Gâtinais, sobre fossos imundos, em­briagando-se nas honrarias que lhes valeram, mais tarde, torturantes remorsos além do sepulcro." Nesse ponto, inquiridos se de­sejavam pros­seguir na sondagem singular, responderam negativamente, preferindo li­quidar a dívida, antes de novas imersões no passado. (Cap. 18, pp. 247 e 248)

Questões preliminares


A. Ascânio e Lucas também se submeteram, por expiação, a um desastre aviatório. Que fatos motivaram esse desastre?

Druso explicou que, submetendo-se eles à regressão da memória, viram algo ocorrido no século XV que lhes impôs dolorosa meditação – as cenas de ominoso delito por ambos cometido em 1429, logo após a libertação de Orleães, quando formavam no exército de Joana d'Arc. Famintos de influência junto aos irmãos de armas, não hesitaram em assassinar dois companheiros, precipitando-os do alto de uma fortaleza no território de Gâtinais, sobre fossos imundos, em­briagando-se nas honrarias que lhes valeram, mais tarde, torturantes remorsos além do sepulcro. Chegados a esse ponto, inquiridos se de­sejavam pros­seguir na sondagem singular, responderam negativamente, preferindo li­quidar a dívida, antes de novas imersões no passado. (Ação e Reação, cap. 18, pp. 247 e 248.)

B. Como se deu, da parte deles, a opção pelo desastre aviatório?

Ascânio e Lucas suplicaram o retorno ao campo dos homens, com o objetivo de quitar o débito alu­dido. Como podiam escolher o gênero de provação, em vista dos recursos morais já amealhados no mundo íntimo, optaram por tarefas no campo da aeronáutica, a cuja evolução ofereceram suas vi­das, sofrendo, então, a mesma queda mortal que infligiram aos companheiros de luta no século XV. (Obra citada, cap. 18, pp. 249 a 251.)

C. Nossas condições espirituais têm influência sobre a saúde do corpo físico?

Sim. Existe íntima correspondência entre nos­sos estados espiri­tuais e as formas de que nos servimos. Segundo Druso, todo mal por nós praticado conscientemente expressa, de algum modo, lesão em nossa consciência e toda lesão dessa espécie determina distúrbio ou mutilação no organismo que nos exterio­riza o modo de ser. Em todos os planos do Universo, somos espírito e manifestação, pensa­mento e forma. Eis o motivo por que, no mundo, a Medicina há de consi­derar o doente como um todo psicossomático, se quiser realmente investir-se da arte de curar. (Obra citada, cap. 19, pp. 253 e 254.)        

Fonte: http://www.oconsolador.com.br       

A importância do Livro


O mundo vivia em grandes perturbações.

As criaturas andavam empenhadas em conflitos constantes, assemelhando-se aos animais ferozes, quando em luta violenta.

Os ensinamentos dos homens bons, prudentes e sábios eram rapidamente esquecidos, porque, depois da morte deles, ninguém mais lhes lembrava a palavra orientadora e conselheira.

A ciência começava com o esforço de algumas pessoas delicadas à inteligência: entretanto rapidamente desaparecia porque lhe faltava continuidade. Era impraticável o prosseguimento das pesquisas louváveis, sem a presença dos iniciadores.

Por isso, o povo, como que sem luz, recaía sempre nos grandes erros, dominado pela ignorância e pela miséria.

Foi então que o Senhor, compadecendo-se dos homens, lhes enviou um tesouro de inapreciável importância, com o qual se dirigissem para o verdadeiro progresso.

Esse tesouro é o livro. Com ele, apareceu a escola, com a escola, a educação foi consolidada na Terra e, com a educação, o povo começou a livrar-se do mal, conscientemente.

Muitos homens de cérebro transviado escrevem maus livros, inclinando a alma do mundo ao desespero e à ironia, ao desânimo e à crueldade, mas as páginas dessa natureza são apressadamente esquecidas, porque o livro é realmente uma dádiva de Deus à Humanidade para que os grandes instrutores possam clarear o nosso caminho, conversando conosco, acima dos séculos e das civilizações.

É pelo livro que recebemos o ensinamento e a orientação, o reajuste mental e a renovação interior.

Dificilmente poderíamos conquistar a felicidade sem a boa leitura. O próprio Jesus a fim de permanecer conosco, legou-nos o Evangelho de Amor, que é, sem dúvida, o Livro Divino em cujas lições podemos encontrar a libertação de todo o mal.


(“A História do Livro”, extraída da obra “Pai Nosso”, pelo Espírito Meimei, e psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier/Editora FEB).  

 

Memórias do Padre Germano

É de origem mediúnica esta maravilhosa obra, recebida num Centro Espírita da Espanha dos fins do século XIX e compilada pela notável escritora Amalia Domingo Soler.

Em estilo novelesco, o Espírito Padre Germano descreve o seu trabalho de sacerdote católico, desenvolvido durante a sua última encarnação terrena, toda ela consagrada à consolação dos humildes e oprimidos.

Em tudo que diz há tanto sentimento, tanta religiosidade e amor a Deus, tal admiração às leis eternas e tão grande enlevo pela natureza que, lendo os seus escritos, a criatura mais atribulada se consola, o mais cético espírito medita, comove-se o mais insensível.

O leitor encontra nesta obra uma demonstração inquestionável de que só o esforço pessoal, nobre e devotado edifica para a eternidade.

 


Campanha de Esclarecimento Humberto de Campos:


O livro espírita é o grande instrumento utilizado pelos espíritos superiores para a evangelização da humanidade.
Divulgar o livro espírita é tarefa de todos.
Conheça este método eficiente de divulgação e empréstimo do livro espírita de "porta em porta".


Fonte: 
http://youtu.be/w4ioxfDekGw

Obsessão, O Passe, A Doutrinação

A obsessão é uma infestação da alma, semelhante a infecção do corpo carnal, produzida por vírus e bactérias. A alma é o espírito enquanto encarnado. Morto o corpo, a alma se liberta e reassume a condição livre de espírito. Dessa maneira, no Espiritismo não existe a chamada alma do outro mundo. O espírito encarnado torna-se alma de um corpo. È uma escala simples, como Kardec gostava de fazer para não complicar as coisas. O importante, para Kardec, não era dar nome aos fatos, mas encontrar o meio de resolvê-los. 

O Céu e o Inferno

Publicado em Agosto de 1865

Denominado também “A Justiça Divina Segundo o Espiritismo”, este livro oferece o exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual.

Na primeira parte, são expostos vários assuntos: causas do temor da morte, porque os espíritas não temem a morte, o céu, o inferno, o inferno cristão imitado do pagão, os limbos, quadro do inferno pagão, esboço do inferno cristão, purgatório, doutrina das penas eternas, código penal da vida futura, os anjos segundo a igreja e segundo o Espiritismo; aborda também vários pontos relacionados com a origem da crença nos demônios, segundo a Igreja e o Espiritismo, intervenção dos demônios nas modernas manifestações, a proibição de evocar os mortos.

A segunda parte deste livro é dedicada ao Passatempo; Kardec reuniu várias dissertações de casos reais, a fim de demonstrar a situação da alma, durante e após a morte física, proporcionando ao leitor amplas condições para que possa compreender a ação da Lei de Causa e Efeito, em perfeito equilíbrio com as Leis Divinas; assim, constam desta parte, narrações de espíritos infelizes, espíritos em condições medianas, sofredores, suicidas, criminosos e espíritos endurecidos.

O Céu e o Inferno coloca ao alcance de todos o conhecimento do mecanismo pelo qual se processa a Justiça Divina, em concordância com o princípio evangélico: “A cada um, segundo suas obras”. 

O Grande Desafio

Sinopse

Ao proclamar que o Reino de Deus está dentro de nós, Jesus deixa bem claro que não se trata de um local geográfico que devemos alcançar, mas da edificação de uma personalidade fiel aos princípios morais que nos regem, admiravelmente sintetizados por Jesus.

Nestas páginas no estilo objetivo e bem humorado do autor, o leitor interessado em enfrentar esse desafio encontrará excelentes subsídios, em leitura agradável e edificante.

Autor: Richard Simonetti 

 Ante o vigor do Espiritismo

Espíritos Diversos
Formato: 14X21

A obra é composta por entrevistas, intercaladas com mensagens de diversos Espíritos, entre eles, Camilo, Francisco de Paula Vítor, Sebastião Lasneau, Rosângela. 


São 120 questões dos mais variados tipos, estruturas, móveis e objetivos, que foram respondidas por Raul Teixeira, em ocasiões diversas. Algumas traduzem meras explosões da curiosidade, outras, porém, significam chaves valiosas para o aprendizado.


O trabalho apresenta ainda bonito lado visual, chamativo e enriquecedor, com a ajuda da arte fotográfica, que mostra o médium em vários momentos de suas andanças doutrinárias e o Remanso Fraterno, Departamento da Sociedade Espírita Fraternidade, de Niterói-RJ, para cuja manutenção se destina todo o produto da obra mediúnica de Raul Teixeira. 

 

O Livro dos Espíritos

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Livro dos Espíritos (em língua francesaLe Livre des Esprits) é o primeiro livro sobre a doutrina espírita publicado pelo educador francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, sob o pseudônimo Allan Kardec

É uma das obras básicas do espiritismo.

História

A obra veio a público em 18 de abril de 1857, lançada no Palais Royal, em Paris, na forma de perguntas e respostas, originalmente compreendendo 501 itens. Foi fruto dos estudos de Kardec sobre os fenômenos das mesas girantes, difundidos por toda a Europa em meados do século XIX, e que, segundo muitos pesquisadores da época, possuíam origem mediúnica. Foi o primeiro de uma série de cinco livros editados pelo pedagogo sobre o mesmo tema.

As médiuns que serviram a esse trabalho foram inicialmente as jovens Caroline e Julie Boudin 

(respectivamente, com 16 e 14 anos à época), às quais mais tarde se juntou Celine Japhet (com 18 anos à época) no processo de revisão do livro. Após o primeiro esboço, o método das perguntas e respostas foi submetido à comparação com as comunicações obtidas por outros médiuns franceses, num total de "mais de dez", nas palavras de Kardec, cujos textos psicografados contribuíram para a estruturação do texto.

Só a partir da segunda edição francesa, lançada em 16 de março de 1860 com ampla revisão de Kardec mediante o contato com grupos espíritas de cerca de 15 países da Europa e das Américas, é que aparecem 1018 perguntas e respostas.

Características

A obra se divide em quatro "livros", como comumente se dividiam as obras filosóficas à época, que 

abordam respectivamente:

Das causas primárias - abordando as noção de divindade, Criação e elementos fundamentais do Universo.

Do mundo dos Espíritos - analisando a noção de Espírito e toda a série de imperativos que se ligam a esse conceito, a finalidade de sua existência, seu potencial de auto-aperfeiçoamento, sua pré e sua pós-existência e ainda as relações que estabelece com a matéria.

Das leis morais - trabalhando com o conceito de Leis de ordem Moral a que estaria submetida toda a Criação, quais sejam as leis de: adoraçãotrabalhoreproduçãoconservaçãodestruição,sociedadeprogressoigualdade

liberdade e justiça, amor e caridade.

Das esperanças e consolações - concluindo com ponderações acerca do futuro do homem, seu estado após a morte, as alegrias e obstáculos que encontra no além-túmulo.

Evolução Espiritual do Homem: Na Perspectiva da Doutrina Espírita.

EVOLUÇÃO ESPIRITUAL do HOMEM - Na Perspectiva da doutrina espírita

Herculano Pires demonstra, neste livro, como a Doutrina Espírita entende a evolução espiritual do homem, analisando: o ser na existência; tentativa de fuga para o espaço sideral; importância das manifestações mediúnicas; pureza e impureza e outros aspectos.

Editora Paidéia. 

"Entre a Terra e o Céu" 

Este é um romance que nos oferece notícias sobre o relacionamento existente nas atividades do Espírito nos dois planos da vida. Renovando seu interesse em nosso aprimoramento íntimo, André Luiz revela a comovente história de Amaro, Zulmira, Odila e outros personagens, recuando nos acontecimentos de suas anteriores existências, desde a Guerra do Paraguai até os dias do Rio antigo. Em seu prefácio, Emmanuel nos assegura que “os quadros fundamentais da narrativa nos são intimamente familiares” como os desajustes familiares, a tormenta do ciúme, as lutas cotidianas para aquisição do progresso moral. Cada página de Entre a Terra e o Céu desdobra ao leitor novos conhecimentos e emoções.


Um lindo caso da Campanha de Esclarecimento Humberto de Campos

O reencontro

Numa bela manhã do mês de junho de 2012, após a preparação no Centro Espírita Auta de Souza – CESAS de Planaltina (DF), a equipe da Campanha de Esclarecimento Humberto de Campos saía para mais um dia trabalho, a fim de emprestar o livro espírita de porta em porta. 

Dávamos continuidade às atividades em um bairro próximo ao CESAS, sempre com a expectativa de levar aos lares visitados a mensagem consoladora e esclarecedora de Jesus por meio do livro espírita.

Ao batermos palmas em uma casa, fomos recebidos por um simpático cavalheiro que, após o bom dia e os esclarecimentos iniciais sobre os objetivos da Campanha e o empréstimo gratuito de livros espíritas, para nossa surpresa, com um belo sorriso, ele abriu a porta da varanda para que

entrássemos, dizendo-nos que há muito tempo esperava por nossa visita.

Em seguida, apresentou-nos a sua esposa e as suas duas filhas gêmeas de 14 anos e pediu que escolhessem alguns dos livros que carregávamos na sacola. Em fraterna conversa e num verdadeiro clima de reencontro, apesar de não nos conhecermos, falou-nos que estava desempregado, com muitas dificuldades financeiras, familiares e esclareceu quanto a estar nos aguardando, que há muito ansiava por encontrar um grupo espírita para retomar as suas leituras, estudos acerca dos ensinamentos de Jesus e direcionamento de toda a família.

O convite para a palestra pública, o atendimento fraterno e o passe magnético às terças-feiras, bem como para os trabalhos assistenciais aos sábados pela manhã foi feito, ressaltando que estaríamos à disposição para os esclarecimentos necessários, além do empréstimo de diversas outras obras espíritas.

Duas semanas após a visita, quando retornamos para recolher os livros emprestados, éramos aguardados com ansiedade. Nova conversa fraterna, novo convite para visitar o Centro Espírita e a certeza de estarmos construindo ali novas e duradouras amizades.

Na semana seguinte recebíamos o novo amigo no Centro Espírita, na palestra pública e no atendimento fraterno de terça-feira e, em sequência, no tratamento espiritual da quarta-feira, por três semanas consecutivas.

Posteriormente recebemos as visitas da esposa e das filhas do novo amigo que também começaram a frequentar as palestras públicas e fizeram o tratamento espiritual; ingressaram nos trabalhos voluntários assistenciais e as jovens passaram a fazer parte da Mocidade Espírita.

No semestre seguinte, toda a família procurava os cursos sobre Doutrina Espírita aos sábados às 18h, iniciando o Curso Noções Básicas de Doutrina Espírita, e em setembro de 2011, já integrada à família no CESAS, bastante renovada, fortalecida e feliz, vivenciava as emoções do primeiro Encontro Fraterno Auta de Souza em Planaltina (GO).

Experiências como esta e tantas outras vividas na Campanha de Esclarecimento Humberto de Campos nos motivam à continuidade deste trabalho, no verdadeiro “ide de dois em dois e pregai o meu Evangelho” recomendado por Jesus.

“O livro edificante é sempre um orientador e um amigo. É a voz que ensina, modifica, renova e ajuda.” (Emmanuel (Dicionário da alma, autores diversos, FEB, 3. ed. p. 233).

Por Murilo Brito

Fonte: Jornal Auta de Souza.

Chico Xavier - Um Momento (André Luiz).mp3

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