OBSESSÃO E RECIPROCIDADE (Jorge Hessen)

A obsessão corresponde a certa influência perniciosa na mente. Etimologicamente o termo tem sua origem no vocábulo obsessione, palavra latina que significa impertinência, perseguição. Os dicionaristas costumam definir a palavra como sendo uma preocupação com determinada ideia, que domina doentiamente o espírito, resultante ou não de sentimentos recalcados. A terminologia obsessão é usada, comumente, para denotar ideia fixa em alguma coisa, tique nervoso, gerador de manias, atitudes estranhas etc. Na perspectiva espírita, o termo tem uma acepção e explanação mais amplas. Consubstancia-se na influência maléfica relativamente inflexível que desencarnados e/ou encarnados, tão ou mais atrasados que nós mesmos, podem exercer sobre a nossa estrutura psicofísica.
Kardec elucida que "se os médicos são malsucedidos, tratando da maior parte das moléstias, é que tratam do corpo, sem tratarem da alma. Ora, não se achando o todo em bom estado, impossível é que uma parte dele passe bem". (1) O psiquiatra tradicional por exemplo, diz que obsessão é um pensamento ou um impulso persistente ou recorrente, indesejado e aflitivo, que vem à mente involuntariamente, a despeito de tentativa de ignorá-lo ou de suprimi-lo.
Os ortodoxos da medicina, sob os antolhos do materialismo decrépito, não admitem nada fora da matéria, portanto, não podem entender uma causa oculta (espiritual). Quando a academia científica tiver saído da extemporânea rotina mecanicista, ela reconhecerá na ação do mundo invisível que nos cerca e no meio do qual vivemos uma força que reage sobre as coisas físicas tanto quanto sobre as coisas morais. Esse será um novo caminho aberto ao progresso e a chave de uma multidão de fenômenos mal compreendidos pela escola psiquiátrica.
Não há razão para que a Psiquiatria condene os processos espíritas no tratamento dos casos de obsessão e auto-obsessão. É muito importante ampliar o entendimento das causas originais de uma esquizofrenia sob o impacto da obsessão e considerar imprescindível o tratamento espiritual [desobsessão, passe, água fluidificada, oração] oferecido pela Doutrina Espírita, com base nos ensinamentos do Cristo, que um dia, inevitavelmente, constará nas propostas científicas para o tratamento de todas as doenças humanas.
Nosso mundo mental é como um céu, contudo do firmamento descem raios de sol e chuvas benéficas para a vida planetária, assim como, no instante do atrito de elementos atmosféricos, desse mesmo céu procedem faíscas elétricas destruidoras. Da mesma forma funciona a mente humana. Dela se originam as forças equilibrantes e restauradoras para os trilhões de células do organismo físico, mas quando perturbada, emite raios magnéticos de elevado teor destrutivo para a nossa estrutura psíquica.
Como máquina, nosso corpo se encontra sujeito a desgastes naturais, até porque muitos obsidiados não sabem usufruir do corpo de forma correta. Nesse sentido, os obsessores (encarnados e desencarnados) sabem explorar, até que o enfermo chegue à patologia de difícil diagnóstico. O estado obsessivo procede da intimidade do homem, exteriorizando-se em forma de tormentos físicos, mentais e emocionais. Suas causas quase sempre remontam a vidas passadas.
Paixões, ódios, fanatismo, avareza e muitos outros fatores são as fontes geradoras da obsessão, que atualmente se constitui um dos mais terríveis flagelos da humanidade. A mente transmite ao corpo, a que se ajusta durante a encarnação, todos os seus estados felizes ou infelizes, equilibrando ou conturbando o ciclo de causa e efeito, portanto, a obsessão é uma patologia que guarda a sua origem profunda no Espírito que delinquiu.
O melhor processo para nos livrarmos de um obsessor é nos tornarmos bons. Chico Xavier disse não “adiantar ao diabo ficar soprando onde não há brasas”. É verdade! As trevas exteriores se ligam pelas sombras interiores. O que nos algema a um obsessor é a iniquidade que alimentamos nas atitudes e intenções. O que nos vincula a um obsessor vingativo é a nossa obstinação de não perdoar. O que nos conecta a um obsessor infeliz é o desgosto que cultivamos no coração.
Muitas vezes procurado pelos obsediados, Jesus adentrava mentalmente nas causas da sua inquietude e, usando de sua autoridade moral, libertava tanto os obsessores quanto os obsidiados, permitindo-lhes o despertar para a vida animada rumo à recuperação e à pacificação da própria consciência. Entretanto, Jesus não libertou os obsidiados sem lhes impor a intransferível necessidade de renovação íntima, nem ejetou os perseguidores inconscientes sem fornecer-lhes o endereço de Deus.
Em resumo, identificamos sempre na obsessão (espiritual) o resultado da invigilância e dos desvios morais. Para garantirmo-nos contra a sua influência, urge fortalecer a fé pela renovação mental e pela prática do bem nos moldes dos códigos evangélicos propostos por Jesus Cristo, não nos esquecendo da narrativa de Mateus: “vigiai e orai para que não entreis em tentação”. (2)

Referências: [1] Kardec, Allan. Evangelho Segundo o Espiritismo, RJ: Ed. FEB, 2001, Introd., item XIX
                   [1] Mt 26,41

Medicina reconhece obsessão espiritual

Dr. Sérgio Felipe de Oliveira com a palavra:

Ouvir vozes e ver espíritos não é motivo para tomar remédio de faixa preta pelo resto da vida… Até que enfim as mentes materialistas estão se abrindo para a Nova Era; para aqueles que queiram acordar, boa viagem, para os que preferem ainda não mudar de opinião, boa viagem também…

Uma nova postura da medicina frente aos desafios da espiritualidade

Vejam que interessante a palestra sobre a glândula pineal do Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico psiquiatra que coordena a cadeira de Medicina e Espiritualidade na USP:

A obsessão espiritual como doença da alma, já é reconhecida pela Medicina. Em artigos anteriores, escrevi que a obsessão espiritual, na qualidade de doença da alma, ainda não era catalogada nos compêndios da Medicina, por esta se estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do Ser e, com isso, não levava em consideração a existência da alma, do espírito. No entanto, quero retificar, atualizar os leitores de meus artigos com essa informação, pois desde 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de saúde, ao lado do aspecto físico, mental e social. Antes, a OMS definia saúde como o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do indivíduo e desconsiderava o bem estar espiritual, isto é, o sofrimento da alma; tinha, portanto, uma visão reducionista, organicista da natureza humana, não a vendo em sua totalidade:

Mente, corpo e espírito

Mas, após a data mencionada acima, ela passou a definir saúde como o estado de completo bem-estar do ser humano integral: Biológico, psicológico e espiritual.

Desta forma, a obsessão espiritual oficialmente passou a ser conhecida na Medicina como possessão e estado de transe, que é um item do CID – Código Internacional de Doenças – que permite o diagnóstico da interferência espiritual Obsessora.

O CID 10, item F.44.3 – define estado de transe e possessão como a perda transitória da identidade com manutenção de consciência do meio-ambiente, fazendo a distinção entre os normais, ou seja, os que acontecem por incorporação ou atuação dos espíritos, dos que são patológicos, provocados por doença.

Os casos, por exemplo, em que a pessoa entra em transe durante os cultos religiosos e sessões mediúnicas não são considerados doença.

Neste aspecto, a alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos – nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou o que popularmente se chama de loucura bem como na interferência de um ser desencarnado, a Obsessão espiritual..

Portanto, a Psiquiatria já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios.

O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria – DSM IV – alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura.

Na Faculdade de Medicina DA USP, o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico, que coordena a cadeira (hoje obrigatória) de Medicina e Espiritualidade.

Na Psicologia, Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas.

Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas.

Em minha prática clínica (também praticada por Ian Stevenson), a grande maioria dos pacientes, rotulados pelos psiquiatras de “psicóticos” por ouvirem vozes (clariaudiência) ou verem espíritos (clarividência), na verdade, são médiuns com desequilíbrio mediúnico e não com um desequilíbrio mental, psiquiátrico. (Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do momento que tivermos uma Medicina que leva em consideração o Ser Integral).

Portanto, a obsessão espiritual como uma enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida do enfermo.

Leia mais: http://www.celc.org.br/blog/2013/01/medicina-reconhece-obsessao-espiritual/

*Enviado por Ana Luiza, colaboradora do site da CELC

Texto de Osvaldo Shimoda- Colaboração de CEECAL – Centro de Estudos Espírita Caminho da Luz: http://ceecal.com/

OVOIDES - ANDRÉ LUIZ

Considerações:

(...) Reparei, não longe de nós, como que ligadas às personalidades sob nosso exame, certas formas indecisas, obscuras. Semelhavam-se a pequenas esferas ovoides, cada uma das quais pouco maior que um crânio humano. Variavam profundamente nas particularidades.  Algumas denunciavam movimento próprio, ao jeito de grandes amebas, respirando naquele clima espiritual; outras, contudo, pareciam em repouso, aparentemente inertes, ligadas ao halo vital das personalidades em movimento. (André Luiz descreve as características dos ovóides). Libertação-6.

Reparo (...) a existência de três figuras vivas, que se lhe justapõem ao perispírito, apesar de se expressarem por intermédio de matéria que me parece leve gelatina, fluída e amorfa. (...) São entidades infortunadas, entregues aos propósitos de vinganças e que perderam grandes patrimônios de tempo, em virtude da revolta que lhes atormenta o ser. Gastaram o perispírito, sob inenarráveis tormentas de desesperação, e imantam-se, naturalmente, à mulher que odeiam. (O instrutor Gúbio descreve as condições de três ovoides obsessores de uma ex-dona de escravos). Libertação-7.

Interpenetrando a matéria espessa da cabeceira em que descansava, surgiam algumas dezenas de corpos ovoides, de vários tamanhos e de cor plúmbea, assemelhando-se a grandes sementes vivas, atadas ao cérebro da paciente através de fios sutilíssimos, cuidadosamente dispostos na medula alongada. (André Luiz descreve as características dos ovoides que obsidiavam a enferma Margarida). Libertação-9.

Sentindo-se em clima adverso ao seu modo de ser, o homem primitivo, desenfaixado do envoltório físico, recusa-se ao movimento na esfera extrafísica, submergindo-se lentamente, na atrofia das células que lhe tecem o corpo espiritual, por monoideísmo auto hipnotizante, provocado pelo pensamento fixo-depressivo que lhe define o anseio de retorno ao abrigo fisiológico. Nesse período, afirmamos habitualmente que o desencarnado perdeu o seu corpo espiritual, transubstanciando-se num corpo ovoide, o que ocorre, aliás, a inúmeros desencarnados outros, em situação de desequilíbrio, cabendo-nos notar que essa forma, segundo a nossa maneira atual de percepção, expressa o corpo mental da individualidade. (Esclarecimento de André Luiz). Evolução em Dois Mundos-1P-12.

Inúmeros infelizes, obstinados na ideia de fazerem justiça pelas próprias mãos ou confiados a vicioso apego, quando desafivelados do carro físico, envolvem sutilmente aqueles que se lhes fazem objeto da calculada atenção e, auto hipnotizados por imagens de afetividade ou desforço, infinitamente repetidas por eles próprios, acabam em deplorável fixação monoideística, fora das noções de espaço e tempo, acusando, passo a passo, enormes transformações na morfologia do veículo espiritual, porquanto, de órgãos psicossomáticos retraídos, por falta de função, assemelham-se a ovoides, vinculados às próprias vitimas que, de modo geral, lhes aceitam, mecanicamente, a influenciação, à face dos pensamentos de remorso ou arrependimento tardio, ódio voraz ou egoísmo exigente que alimentam no próprio cérebro, através de ondas mentais incessantes. (Esclarecimento de André Luiz). Evolução em Dois Mundos -1P-15.

Obsessores ovóides:

Em verdade, já observara, por mim, grande quantidade de casos violentos de obsessão, mas sempre dirigidos por paixões fulminatórias. Entretanto, ali verificava o cerco tecnicamente organizado. Evidentemente, as “formas ovoides” haviam sido trazidas pelos hipnotizadores que senhoreavam o quadro. A vampirização era incessante. As energias usuais do corpo pareciam transportadas às “formas ovoides”, que se alimentavam delas, automaticamente, num movimento indefinível de sucção. (André Luiz observa como os “ovoides vampiros” sugam as energias da enferma Margarida, ex-esposa de Gregório, chefe de uma colônia purgatorial). Libertação-9.

            Existem “parasitas ovoides” vampirizando desencarnados? – Sim, nos processos degradantes da obsessão vindicativa, nos círculos inferiores da Terra, são comuns semelhantes quadros, sempre dolorosos e comoventes pela ignorância e paixão que os provocam. (Esclarecimento de André Luiz). Evolução em Dois Mundos -2P-19.

GILSON TEIXEIRA FREIRE – ÍCARO REDIMIDO; ESPÍRITO ADAMASTOR

Uma obra escrita há poucos anos, “Ícaro Redimido” (Editora INEDE), traz um grande contributo ao estudo dos ovoides. O autor espiritual é Adamastor, pseudônimo de um médico que viveu na França no final do século dezenove e se transferiu para o Brasil. O médium que o psicografou é o médico homeopata e professor de homeopatia Gilson Teixeira Freire. Os termos científicos usados na obra são entendidos pelos leigos graças a notas explicativas no rodapé das páginas e a um glossário no final. O Capítulo 8 é todo dedicado a informações sobre ovoides. Vamos ver algumas delas, resumidamente:

1ª) Os ovoides podem ter origens diferentes. O autor cita os suicidas e os que são filhos do ódio, centralizados em monoideísmo de revolta e vingança.

2ª) “O ovoide é uma verdadeira regressão biológica, representando o colapso da forma e da consciência. O processo se efetua através de paulatinas degradações em que a configuração humana se contrai inicialmente pela perda dos membros e redução significativa do tronco, até que se estaciona em sua forma final, assemelhando-se a uma mórula embrionária agigantada, pois guarda dimensões que variam entre as de uma laranja e as de um crânio de recém-nascido. A alta densidade da psicosfera envolve-o em uma névoa, tornando-lhe os contornos imprecisos e emprestando-lhe um aspecto gelatinoso, como os embrióides. Sua membrana externa acinzentada, à semelhança da mórula, apresenta desenhos losangulares arredondados”.

3ª) A atividade vital dos ovoides é fraca, os órgãos internos se apresentam reduzidos em suas formas embrionárias, o coração bate fraco, o sistema nervoso também se acha retrocedido aos primórdios de seu desenvolvimento embrionário, os nervos cranianos acham-se presentes e sua temperatura é instável.

4ª) Quando o ovoide não está acomodado em um hospedeiro, ele verte uma secreção pegajosa, que o ajuda a fixar-se em qualquer superfície em que esteja. Através de uma ventosa ele se alimenta de vibrações.

5ª) Instalam-se os ovoides, preferencialmente na mente humana, pois se alimentam das emanações psíquicas de suas vítimas. Comumente se alojam na fronte de seus hospedeiros em íntima conexão com o centro cerebral, levando-os ao esgotamento das energias psíquicas e ocasionando graves transtornos mentais.

6ª) Para que a parasitose se instale há necessidade de sintonia entre a vítima e o algoz.

7ª) Existem ovoides tão intensamente atados aos seus hospedeiros desencarnados, que reencarnam jungidos a eles, produzindo estranhas enfermidades.

8ª) No mundo subumano das trevas os ovoides “são temidos e usados como verdadeiras armas de persuasão por espíritos com intenção de domínio, que podem aplicá-los tanto em encarnados quanto em desencarnados e por isso os ovoides são muito procurados por estes infelizes”.

9ª) Os ovoides em tratamento recebem todos os cuidados necessários, tanto de enfermeiros especializados, quanto dos seus tutores, pois a misericórdia de Deus a ninguém desampara e “assiste o homem através do próprio homem”. É impressionante o trabalho incansável, a extrema paciência e o amor incomensurável que os tarefeiros da Espiritualidade Maior dedicam aos necessitados colocados sob a sua responsabilidade.

Além dos espíritas interessados em aprofundar os seus conhecimentos sobre a Doutrina Espírita, aconselho a todos os médicos a lerem a obra em questão. Muitas doenças de diagnóstico aparentemente impossível, pelos meios conhecidos, têm nela a sua explicação e, consequente tratamento.

A 10 de fevereiro de 2006 fundei um grupo de Cura denominado “Equipe Dr. Bezerra de Menezes” com a ajuda da médium Sônia Aparecida Ferranti Tola, Edson Luís da Silva (então presidente do Centro Espírita “Amor, Fé e Caridade”) e sua esposa Sandra Márcia Saraiva Silva. A equipe é formada por clarividentes, clariaudientes, médiuns de psicofonia, psicografia e sustentação. Do lado dos desencarnados contamos com médicos, enfermeiros, atendentes, técnicos e outros abnegados benfeitores. O grupo é coeso e tem como dirigente o médium Ivan Celso B. Pinto, que é disciplinado e assíduo. Usamos nos trabalhos, ectoplasma, cromoterapia, vibrações, orações, etc. O atendimento é, normalmente, à distância, mas em alguns casos o doente participa da reunião. Atendemos encarnados e desencarnados (principalmente aqueles das regiões umbralinas. Tivemos curas até de câncer. Nem todos se curam, no entanto, por motivos que nós, espíritas, conhecemos.

Para elaborar o projeto, inspirei-me, em parte, no trabalho da escritora, articulista e seareira espírita Idalinda de Aguiar Mattos, que escreveu: “A |Luz pouco a pouco se vai fazendo na mente de todos os que, crendo em Deus, entretanto duvidam das forças ou recursos desconhecidos à humanidade. O homem está muito longe de entender os mistérios que o rodeiam. Além da escassez da nossa visão, existem acontecimentos extraordinários, demonstrando a sapiência e a bondade do Criador”.

Entre os mais diversos problemas atendidos, deparamos, até agora, com dois casos de ovoides. No primeiro caso, vários ovoides estavam implantados na coluna vertebral de uma senhora e no segundo, um no útero de outra senhora. Detectados pelas clarividentes, foram retirados, com a imprescindível ajuda e supervisão dos Espíritos.

Quanto mais a Ciência Oficial se aliar à Ciência do Espírito, mais recursos a Humanidade terá para a cura dos seus males!

ENTREVISTA COM O DR. RICARDO

1 - Dr. Ricardo! Existem os chamados  "espíritos ovoides"?

R - Sim existem, dependendo do que vocês estão imaginando...
2 - São espíritos que se apresentam ou são vistos de forma esférica ou aproximadamente elíptica de coloração plúmbea (cinza escuro).

R. Sim, é verdade, eles são vistos por muitos médiuns e descritos por espíritos protetores ou orientadores como André Luiz. Na realidade é o seu corpo espiritual (perispírito ou corpo astral ) que se acha deformado assumindo esta morfologia.
3 - Como se tornam assim?

R - Sabemos serem espíritos humanos que, pela manutenção de uma ideia fixa e doentia (monoideísmo), acabam estabelecendo uma vibração de baixa frequência e comprimento de onda longo, que, com o passar dos anos, produz uma deformação progressiva no seu corpo espiritual.

4 - Que tipo de  ideia fixa doentia modifica o corpo astral?

R - Ódio e vingança principalmente.
5 - O ódio e a vingança deformam o perispírito?

R - Trata-se de um monoideísmo auto hipnotizante. Ele vibra de forma contínua e constante de maneira desequilibrada gerando uma energia que gira sempre de maneira igual e repetida pelo mesmo pensamento desequilibrado. Ao vibrar repetidamente na mesma frequência e em desequilíbrio com a Lei Cósmica Universal, gera este circuito arredondado que o vai deformando e tornando-o "ovoide ".

6 - como se chama este processo ?

R - Ovoidização do corpo espiritual.
7 - Afinal como se explica cientificamente que o corpo Astral sofra este processo ?

R - (...) o Perispírito (corpo Astral ) é composto de moléculas, tal como o nosso corpo físico. Por analogia, imaginemos as moléculas do corpo astral como as moléculas dos gases: elas são maleáveis e se modificam ao sabor da pressão, da temperatura, e até do recipiente que contém o gás. As moléculas do perispírito, moldáveis pelo pensamento e  pelo sentimento, tomam  formas de acordo com a vibração do Espírito. Assim, se tornam brilhantes, opacas, densas ou  "leves".
8 - Quer dizer que os espíritos adiantados tem o corpo espiritual mais leve; e os mais atrasados são mais densos ?

R - Exatamente!
9 - O aspecto desagradável que observamos no corpo espiritual dos obsessores são reflexos dos seus pensamentos?

R – Exatamente.
10 – Daí, podemos inferir que os ovoides só serão recuperados na forma humana normal quando mudarem sua vibração ou pensamento ?

R - Sim! Mas muitos são tão persistentes no monoideísmo auto hipnotizante que só recuperarão a forma humana reencarnando.
11 - Bem, sabemos que muitos não "desgrudam " do obsidiado nem por nada...

R - São encaminhados para reencarnação compulsória, na primeira oportunidade.

Entrevista com o Dr. Ricardo Di Bernardi - Médico homeopata geral e pediatra, Presidente da Assoc. Médico-Espírita de Santa Catarina.

Vampirismo é o sugamento de energias e o desfrute de fumaça, dos resquícios de drogas e álcool feito por espíritos viciados, que vagam pela erraticidade devido o apego ao vicio e ao material. 


Código Internacional de Doenças (OMS) inclui influência dos Espíritos. Medicina reconhece obsessão espiritual.

Dr. Sérgio Felipe de Oliveira com a palavra:

        A obsessão espiritual como doença da alma, já é reconhecida pela Medicina. Em artigos anteriores, escrevi que a obsessão espiritual, na qualidade de doença da alma, ainda não era catalogada nos compêndios da Medicina, por esta se estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do Ser e, com isso, não levava em consideração a existência da alma, do espírito. No entanto, quero retificar, atualizar os leitores de meus artigos com essa informação, pois desde 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de saúde, ao lado do aspecto físico, mental e social. Antes, a OMS definia saúde como o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do indivíduo e desconsiderava o bem estar espiritual, isto é, o sofrimento da alma; tinha, portanto, uma visão reducionista, organicista da natureza humana, não a vendo em sua totalidade: mente corpo e espírito.

        Mas, após a data mencionada acima, ela passou a definir saúde como o estado de completo bem-estar do ser humano integral: Biológico, psicológico e espiritual.

        Desta forma, a obsessão espiritual oficialmente passou a ser conhecido na Medicina como possessão e estado de transe, que é um item do CID - Código Internacional de Doenças - que permite o diagnóstico da interferência espiritual obsessora.

         O CID 10, item F.44.3 - define estado de transe e possessão como a perda transitória da identidade com manutenção de consciência do meio-ambiente, fazendo a distinção entre os normais, ou seja, os que acontecem por incorporação ou atuação dos espíritos, dos que são patológicos, provocados por doença.

         Os casos, por exemplo, em que a pessoa entra em transe durante os cultos religiosos e sessões mediúnicas não são considerados doença. Neste aspecto, a alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos - nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou o que popularmente se chama de loucura bem como na interferência de um ser desencarnado, a Obsessão espiritual.

         Portanto, a Psiquiatria já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios. O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria - DSM IV - alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura.

         Na Faculdade de Medicina DA USP, o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico, que coordena a cadeira (hoje obrigatória) de Medicina e Espiritualidade. Na Psicologia, Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas.

         Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas.

         Em minha prática clínica (também praticada por Ian Stevenson), a grande maioria dos pacientes, rotulados pelos psiquiatras de "psicóticos" por ouvirem vozes (clariaudiência) ou verem espíritos (clarividência), na verdade, são médiuns com desequilíbrio mediúnico e não com um desequilíbrio mental, psiquiátrico. (Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do momento que tivermos uma Medicina que leva em consideração o Ser Integral).

         Portanto, a obsessão espiritual como uma enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida do enfermo.


Maiores detalhes vocês podem encontrar no site: http://www.uniespirito.com.br/sergio-felipe-de-oliveira

 

OBSESSÃO E EVANGELHO 


-”A quem diga que o Espiritismo cria obsessões na atualidade do mundo, respondamos com os próprios Evangelhos:

1) Nos versículos 33 a 35, do Capítulos 4o , no Evangelho de Lucas, assinalamos o homem que se achava no santuário, possuído por um Espírito infeliz, a gritar para Jesus, tão longo lhe marcou a presença: - “que temos nós contigo?“. E o mestre, após repreendê-lo, conseguiu retirá-lo, restaurando o equilíbrio do companheiro que lhe sofria o assédio. Temos aí a obsessão direta.

2)   Nos versículos 2 a 13, do Capítulos 5o, no Evangelho de Marcos, encontramos o auxílio seguro prestado pelo Cristo ao pobre Gadareno (Geraseno), tão intimamente manobrado por entidades cruéis, e que mais se assemelhava a um animal feroz, refugiado nos sepulcros. Temos aí  a obsessão, seguida de subjugação e vampirismo.

3)   Nos versículos 32 a 33, do Capítulos 9o, no Evangelho de Mateus, temos a notícia de que o povo trouxe ao Divino Benfeitor um homem mudo, sob o controle de um Espírito em profunda perturbação, e, afastado o hóspede estranho pela bondade do Senhor, o enfermo foi imediatamente reconduzido à fala. Temos aí uma obsessão complexa, atingindo alma e corpo.

4)   No versículos 5 a 7, do Capítulo 8, nos Atos dos Apóstolos, informamo-nos de que Felipe, transmitindo a mensagem do Cristo, entre os samaritanos, conseguiu que muitos coxos e paralíticos se curassem, de pronto, com o simples afastamento dos espíritos inferiores que os molestavam . Temos aí a obsessão coletiva, gerando moléstias fantasmas.

5)   E, de ponta a ponta, vemos que o Novo Testamento trata o problema da obsessão com o mesmo interesses humanitário da Doutrina Espírita.

Não os detenhamos, diante dos críticos contumazes.

Estendamos o serviço de socorro aos processos obsessivos de qualquer procedência, porque os  princípios de Allan Kardec revivem os ensinamentos de Jesus, na antiga batalha da Luz contra a sombra e do Bem contra o Mal“.

          Emmanuel – do Livro Seara dos Médiuns, psicografado por Francisco Cândido Xavier.



OBSESSÃO – TERRÍVEL PROBLEMA DA HUMANIDADE: CAUSAS, EFEITOS E ORIENTAÇÕES PARA A CURA

Elizir Nascimento e Elzita  Melo  Quintas.

1)   Qual é o  teu nome ?

“Meu nome é legião porque somos muitos”.

 A pergunta de Jesus e a resposta de um obsessor. – In marcos 5:9;

2)   A obsessão, entre as  criaturas humanas, é um flagelo muito pior do que o câncer “ . Marilyn Monroe – In Estante da vida – Humberto de campos/psic. F.C.Xavier;

3)   A turba enlouquecida do calvário talvez  seja o maior expoente de um processo de obsessão coletiva que o mundo já conheceu. Envolvida pelas trevas que não queriam  a vitória da luz, a multidão ensandecida deixava-se envolver magneticamente e aos gritos zombava do momento supremo de Jesus.

Herodes e seu infanticídio em alta escala foi o primeiro grande obsedado a tentar interceptar a missão do Rabi da Galiléia.

A conspiração das sombras usou a invigilância de Salomé para a degola de João Batista.

Os Evangelhos relatam em Marcos – 1.12 – 13 e em Mateus – 4.1 – 13 a tentação do Cristo por uma inteligência satânica que busca seduzi-lo com os poderes e vantagens terrestres. Jesus esclarece o obsessor: “vai-te satanás, porque está escrito: ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás” . Mt.10.

OBSESSÕES E PSICOSES DIVERSAS ACOMPANHARAM  OS CONTEMPORÂNEOS DE JESUS:     

Caifás era paranóico;

Pilatos sofria da síndrome do pânico;        

Pedro era acometido de obsessão periódica;        

Os dois ladrões que acompanharam o Cristo no sacrifício da cruz seriam hoje classificados como cleptomaníacos comuns.


OBSESSÃO E CURAS FEITAS POR JESUS


Grande  número das curas praticadas por Jesus se refere à libertação de obsediados de seus algozes. Vejamos alguns exemplos:

1)   Em Lucas – 4.33 –35 Jesus restaura o equilíbrio de um  Homem possuído por espíritos infelizes, no fenômeno da obsessão direta.

A cura do jovem lunático se dá com o afastamento do perseguidor invisível, que arrojava verdadeiras crises epileptóides, num processo de terrível vingança;

2)   Marcos – 5.2-13, relata a cura do Gadareno (Geraseno) que vivia  entre os sepulcros, vítima de  obsessores cruéis, caracterizando a subjugação e o vampirismo.

3)   A obsessão complexa, atingindo alma e corpo, está definida na cura de um homem mudo que teve a fala restaurada por Jesus, após o afastamento de um espírito perturbado. Mt – 9.32 –33.

4)   A idéia de negação no coração de Judas retrata um quadro doloroso de obsessão indireta em que a vítima não perde a própria responsabilidade. Está registrada em João – 13.2.

5)   Maria de  Magdala  foi vítima de entidades perversas que a vampirizaram no campo do sexo. Muitas  curas dos apóstolos também se  caracterizaram pelo  afastamento de espíritos inferiores, entre  elas citamos  o  caso relatado nos Atos dos Apóstolos – 8.5 a 7  sobre a cura dos  samaritanos, coxos e paralíticos portadores de moléstias fantasmas.


"A influência dos Espíritos em nossos pensamentos é de tal intensidade que, ordinariamente, são eles que nos dirigem, é preciso saber identificar a natureza dessa influência, a fim de que não atendamos aos alvitres dos Espíritos imperfeitos. 

Como destingirmos se um pensamento sugerido procede de um bom Espírito ou de um Espírito mal ? 

- Indaga Kardec aos Espíritos Superiores. 

A resposta dos Benfeitores da Humanidade é um apelo ao nosso bom senso. 

Dizem eles: Estudai o caso. 

Os bons Espíritos só para o Bem aconselham. Compete-vos discernir".

 PENSAMENTO  E  OBSESSÃO


O Dr.  Dias da Cruz, em instruções psicofônicas adverte: - “pelo imã do pensamento doentio e descontrolado, o homem provoca sobre si a contaminação fluídica de entidades em desequilíbrio“. Portanto, a palavra de ordem é: renovação mental, emocional, moral e espiritual pela prática do amor fraterno e dos ensinamentos do Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo.        

Também no texto Alergia  e Obsessão  o mesmo  Dias da Cruz chama a atenção para os chamados agentes “r“, as radiações mentais em desequilíbrio (do próprio encarnado, na auto-obsessão, ou induzidas pelo espírito desencarnado) que atuam liberando na intimidade das células orgânicas uma substância semelhante à  “histamina“  que ocasiona reações desastrosas que vão desde a dermatite de contato à asma, ao edema e à alergia cérica, digestiva, nervosa ou cardiovascular“.  Sendo assim é indispensável repensar nossas atitudes de reflexão e brutalidade, a fim de evitar reações orgânicas destrutivas em nós mesmos, geradas pelo pensamento inútil e desequilibrado da cólera, da maledicência e seus similares.

O Espírito Emanuel no livro Estude e Viva, psicografia de F. C. Xavier, orienta: “estado de espírito tendente ao derrotismo, sem causa orgânica; dificuldades pára o cultivo da oração e do otimismo; aborrecimentos imanifestos; irritações surdas; tendência para o papel de vítima; automartírio; hiperemotividade; rompante de desequilíbrio ocasionando verdadeiros seqüestros mental e emocional, levam ao desatino e à ações passíveis de arrependimento.  A má influência espiritual nesses casos sinaliza  acompanhamentos discretos de desencarnados em processo imperceptível de influências espirituais sutis. Estas são planejadas, meticulosamente, pelo obsessor consciente, com o objetivo de sugar a criatura incauta no momento de crise e atingir com isto o roteiro de legiões de outras pessoas.

 


"Coloco em primeira instância o consolo que é preciso oferecer aos que sofrem, erguer a coragem dos caídos, arrancar um homem de suas paixões, do desespero, do suicídio, detê-lo talvez no limiar do crime! Não vale mais isso do que os lambris dourados?"


ALLAN KARDEC 

(Viagem Espírita de 1862).

A obsessão e suas máscaras - Marlene Nobre.

É comum no meio espírita, ouvirmos dizer que o espírito é o próprio pensamento. Creio que estamos diante de uma simplificação. Provavelmente, os confrades querem dizer que, através do pensamento, o espírito dá-se a conhecer, exterioriza a sua natureza intrínseca. Sem dúvida, através do pensamento, ele influencia o meio à sua volta, moldando o fluido cósmico universal, e produzindo matéria mental ou correntes de pensamento.

Quanto à natureza verdadeiramente intrínseca do espírito, estamos ainda longe de conhecer, assim como nada sabemos sobre a matéria mental. André Luiz diz em Evolução em Dois Mundos que, no mundo espiritual, os estudiosos já sabiam praticamente tudo sobre o perispírito e que se debruçavam, então, sobre o estudo da natureza do espírito.

Um dos fatos observados é que a obsessão pode ter início entre os desencarnados. Nos livros da coletânea André Luiz, isso fica claro através de inúmeros exemplos de perseguições entre os desencarnados, como se percebe no caso de Antônio Olímpio no livro Ação e Reação.

Os processos depressivos são muito complexos, porque vão desde estados de tristeza, mais leves e simples, até aos mais complicados de apatia e total abandono de si próprios. Estão radicados nos chamados processos de adinamia do corpo espiritual ou perispírito, os quais, por sua vez, se originam no complexo de culpa e na falta de cultivo da fé em Deus. Como vemos, pode ser um processo obsessivo anímico (auto-obsessão), provocado por um acontecimento da existência em curso, como por exemplo, os casos de depressão que irrompem na menopausa, mas cuja origem pode estar ligada a abortos provocados na juventude. Esse complexo de culpa pode também estar radicado nas vidas anteriores, provocando surtos de depressão periódica. Na maioria dos casos, porém, deve-se levar em conta o componente espiritual, porque quando a mente enferma, naturalmente atrai companhias que estejam na mesma sintonia, na mesma freqüência dos pensamentos emitidos. Temos aí o fenômeno anímico-obsessivo, alimentando o processo. Como lembra Bozzano, é raro o fenômeno anímico isolado. Dada a facilidade de acoplamento das mentes em desajuste é mais certo falarmos em ocorrência anímico-espiritual. Nos casos de depressão, deve-se levar em conta a necessidade de evangelização coletiva de encarnados e desencarnados.

É preciso sempre lembrar que só o Bem anula o Mal. 


No livro Instruções Psicofônicas de F.C.X., cap. 51, o  médico desencarnado Dr. Dias da Cruz  afirma: - “Os espíritos inferiores criam no instrumento corpóreo dos obsessos as doenças  fantasmas de todos os tipos que em se alongando no tempo operam degenerescências dos tecidos orgânicos, estabelecendo o império de moléstias reais, que persistem até a morte. Nestes quadros encontramos todos os sintomas da patogenia comum, da simples neurastenia à loucura complexa e do  distúrbio gástrico habitual à raríssima “afenia“ estudada por Broca “.

Os espíritos desencarnados inferiores podem provocar no encarnado, através  de seus maus fluídos e da sua influenciação  psíquica negativa, as  seguintes alterações fisiológicas, emocionais e comportamentais, não obstante estes sinais  possam denunciar também determinadas doenças materiais:

1)   Dores violentas de cabeça  ou em quaisquer partes do Corpo, sem nenhuma origem infecciosa ou lesão orgânica identificada;

2)   Febres, tosses, paralisias e outros distúrbios fisiológicos “sem causa“ ;

3)   Ataques epilépticos, tonteiras, acessos;

4)  Erupções alérgicas, feridas, coceiras e problemas sem diagnóstico médico  - na garganta, nos olhos, nos ouvidos; taquicardia, palpitações, angústia, perturbações da memória; crises de choro e/ou  riso; idéias de suicídio, nervosismo, desânimo; depressão, excesso de queixas; ofendismo agudo e crônico, tais  como :

a)   Inapetência (falta de fome) ou “adefagia“ (fome exagerada);

b)   Alcoolismo;

c)   Toxicomanias;

d)   Histerias e anomalias  sexuais ;

e)   Falta de ar, sem doenças no aparelho respiratório, arrepios, medo exagerado (síndrome de pânico);

f)    Sono agitado, pesadelo;

g)   Indisposição orgânica e psíquica;

h)   Visões e audição  de vozes ;

i)     Mau-humor  crônico;

j)     Acesso de cólera;

k)    Tiques e manias;

l)     Excentricidades e fanatismo;

m)  Monologação e xenoglossia;

n)   Ciúme doentio;

o)   Idéias fixas, isolamento, perturbação;

p)   Insubordinação, perversidade, rebeldia; 

q)   Acidentes habituais, seguidos muitas vezes da perda do corpo físico; 

r)    Aversão  ao Espiritismo. 

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