A obra de Chico Xavier, ainda desafia a compreensão de seguidores

Estado de Minas” revisita Pedro Leopoldo e Uberaba, cidades da trajetória do ícone da doutrina espírita

Uberaba – O dia 30 de junho de 2002 tornou-se uma data inesquecível para os brasileiros. Há cerca de 15 anos desencarnava, conforme a fé espírita, o médium Francisco Cândido Xavier. O Chico Xavier, como se tornou conhecido por sua vida e obra, foi escolhido “O maior brasileiro de todos os tempos”, em votação pública promovida pelo Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), e o “O mineiro do século”, em eleição promovida pela Rede Globo Minas.

Aos 92 anos, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, Chico encerrou também 71 anos ininterruptos de atividade mediúnica. Primeiro em Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, sua cidade natal, e depois em Uberaba, onde foi morar em 1959. Passada uma década e meia de sua morte, decifrar sua personalidade e sua obra permanece um desafio para céticos e para seus próprios seguidores.

Para o economista Geraldo Lemos Neto, de 55 anos, presidente da Fundação Cultural Chico Xavier, com sede em Pedro Leopoldo, o inventário da herança do médium levará muito tempo para ser concluído. “Vamos demorar séculos para estudar e entender a contribuição de Chico Xavier como fenômeno mediúnico e humano”, afirma.

Geraldinho, como é mais conhecido no meio espírita, conheceu Chico em 1981, em dia de lançamento de livro psicografado, em São Paulo. Na casa onde o médium morou em Pedro Leopoldo – hoje transformada em uma espécie de memorial e espaço de oração, projeto idealizado e executado pelo economista – estão reunidas todas as 500 obras fruto da psicografia do líder espiritual.

Sessenta e duas delas foram publicadas após sua morte. Mas o mentor do memorial de Pedro Leopoldo calcula que haja psicografias, acervos de instituições e pessoas físicas suficientes para editar outros 50 livros. “Chico psicografava e entregava, não ficava com o original”, explica.

Depois que Chico desencarnou, Geraldinho tem dedicado boa parte de seu tempo a palestras sobre a vida e obra do mestre, pelo Brasil e mundo afora. Tarefa que já o levou aos Estados Unidos e a países da Europa e Ásia. No portal www.saberespiritismo.com, as palestras estão reunidas, com casos e comentários sobre a atuação do médium.

POLIGLOTA A obra de Chico Xavier foi traduzida em 30 idiomas, e já vendeu mais de 60 milhões de exemplares. No Japão, onde Geraldinho esteve recentemente, em maio, foram traduzidos Há dois mil anos, pelo espírito de Emannuel, e Nosso lar, pelo espírito de André Luiz. Este último é o best-seller, com mais de 3 milhões de unidades comercializadas só no Brasil, onde também virou filme, com lançamento em 2010, quando Chico completaria 100 anos.

O italiano é o idioma que mais traduções fez das obras do médium, alcançando no total 80 títulos. Mas é possível encontrar versões de seus livros em inglês, espanhol, francês e alemão, além de russo, finlandês, polonês, hebraico, árabe e sueco, entre outras línguas.

Geraldinho conta que uma vez foi convidado para palestrar sobre os gêneros literários na obra de Chico Xavier. “Chico escreveu em todos os gêneros e subgêneros literários. Chamei especialistas para me ajudar a catalogar a obra do homem com quarto ano primário, por intermédio de quem espíritos escreveram romances, prosa, poesias, crônicas...

MESTRADO E DOUTORADO O divulgador da obra do médium também lembra que há muitos anos a psicografia de Chico Xavier é tema de dissertações de mestrado e teses de doutorado em universidades brasileiras. E os trabalhos são os mais diversos, com abordagens que remetem à literatura, à medicina, ao direito e até a administração.

No campo da literatura, por exemplo, vale lembrar que o primeiro livro psicografado por Chico Xavier, Parnaso de além-túmulo, lançado em 1932, era de poesias, atribuídas a poetas brasileiros parnasianos, um estilo nascido na França em meados do século XIX.

Na medicina, em especial na obra do espírito André Luiz, algumas revelações contidas nos 16 volumes psicografados por Chico foram confirmadas alguns anos depois pela ciência. Na década de 1940, em Missionários da luz, por exemplo, a glândula pineal foi descrita como sendo uma espécie de “usina de força” que comanda o corpo, atuando por toda a vida. Na época, a medicina considerava que essa glândula só tinha importância durante a puberdade.
Na área do direito, um dos temas tratados é o direito romano, por exemplo, retratado nos romances épicos, de autoria do mentor espiritual de Chico, Emannuel, que narram modos e costumes da Roma antiga, nos primórdios do cristianismo. Nos estudos na área de administração, de novo, a inspiração vem do best-seller Nosso lar.

Outro amigo de Chico Xavier, o dentista e médium Carlos Baccelli, de 64 anos, de Uberaba, destaca que para muitos Nosso Lar parece ficção. Ele avalia que o ceticismo para com a realidade espiritual é compreensível. “As pessoas não estão habituadas a ler, a estudar, a pesquisar, a refletir, não é? Dá um nó na cabeça das pessoas. Mas é um nó dado de graça. Se estudar, ele desata”, considera.

Números de um fenômeno
500 livros publicados
60 milhões de exemplares vendidos
3 milhões de unidades de Nosso Lar foram comercializadas. O best seller virou filme
» Chico Xavier doou, com registro em cartório, todos os direitos autorais dos livros
» Em 1980, quando o médium concorreu ao Prêmio Nobel da Paz, levantamento indicava que pelo menos 2 mil instituições eram beneficiadas por verba proveniente das obras

Publicado: 30 Junho 2017.

Fonte: Geraldo Lemos Neto, presidente da Fundação Cultural Chico Xavier.

Chico Xavier e a Iluminada Isabel Aragão

 Carlos Roberto Fernandes

...O vento sopra onde quer e lhe ouves a voz mas não sabes de onde vem nem para onde vai. Assim é todo aquele que nasceu do Espírito... Jesus, João 3:8

Isabel de Aragão (1271-1336), a Rainha Santa Isabel ou A Rainha Santa, casou-se em 1288 com o rei Dinis I de Portugal (1261-1325). O casal teve dois filhos: Constança (1290-1313) e Afonso IV (1291-1357).

Após a morte do esposo, Isabel de Aragão recolheu-se no Convento de Santa Clara, em Coimbra; embora tenha vestido o hábito das irmãs Clarissas não fez os votos.

Isabel faleceu de peste no castelo Estremoz e o corpo foi encontrado incorrupto e está em túmulo de prata e cristal. 

Beatificada pelo papa Leão X em 1516 e canonizada pelo papa Urbano VIII em 1625, Isabel de Aragão é padroeira da cidade de Coimbra e sua festa acontece em 4 de julho.

Em Pedro Leopoldo - Minas Gerais é aquele espírito que na noite de 10 de julho de 1927 se materializa ou aparece à visão espiritualizada do jovem Francisco Cândido Xavier: o jovem tinha, então, 17 anos de idade.

A visita daquele espírito de alta hierarquia espiritual era exclusiva para o jovem Chico Xavier: essa alta hierarquia não é inferida pelo título de santa para os católicos mas pelas circunstâncias em que se apresenta ao jovem, segundo o seu próprio relato.

Chico Xavier estava de joelhos e em prece no seu quarto, segundo seus hábitos católicos, fazendo as orações da noite.

Em determinado momento, as paredes do quarto refletiram uma luz prateada-lilás: diante de tal claridade percebida (possivelmente em sua visão espiritual), o jovem abriu os olhos para tentar compreender o que estava acontecendo.

Perto de Chico Xavier apresenta-se uma senhora irradiando uma luz que inundava todo o quarto.

Na tentativa de demonstrar respeito e consideração, o jovem tentou levantar-se; não conseguiu ficar de pé.

Sem esforço consciente, ajoelhou-se diante daquela admirável e iluminada senhora.

O adolescente percebeu uma cena de alta espiritualidade: a senhora iluminada fixava o seu olhar numa imagem de Maria Santíssima - invocada como Nossa Senhora do Pilar. Essa imagem era a imagem de devoção de Chico Xavier à Maria de Nazaré, Mãe de Jesus.

Após esse olhar de Santa Isabel de Aragão, ela começou a conversar com Chico, em castelhano. E o rapaz compreendeu a mensagem falada em castelhano, embora ignorasse, na existência terrena de agora, tal idioma.

De forma pausada, a iluminada Isabel de Aragão falou a Chico: Em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, venho solicitar o seu auxílio em favor dos pobres, nossos irmãos.

Difícil imaginar a elevação daqueles espíritos em conversação e o clima de sublimidade espiritual daquele momento: uma alma iluminada solicitando um favor a outra alma iluminada. E isto em nome de Jesus - o criador da Terra sob as ordens de Deus.

Apesar das lágrimas do jovem diante de tão iluminado espírito, Chico, em seus dezessete anos de idade, perguntou:

- Senhora, quem sois vós?

- No momento, você não se lembra de mim, mas eu sou Isabel - Isabel de Aragão.

Pois bem: ambos se conheciam; o jovem, nas vestes de carne, não lhe lembraria da identidade daquele espírito, mas ela o conhecia e o reconhecia. E, por tais laços, vinha até Chico Xavier.

O rapaz, forçosamente obnubilado pelo esquecimento do passado através da reencarnação, pensou: não conheço nem conheci nenhuma senhora com esse nome.

Quis falar algo mas a força espiritual do momento o mantinha mudo para expressar aquele desconhecimento.

Chico conseguiu dizer à senhora: sou pobre, nada posso dar a ninguém. Como ajudarei pobres mais pobres que eu mesmo?

A iluminada senhora afirmou:

-Você será nosso ajudante na repartição de pães com os pobres.

E o jovem respondeu, pesaroso:

-Senhora, quase rotineiramente não tenho pão para mim mesmo. De que modo repartirei com os outros o que não tenho?

- Os tempos chegarão e você terá os recursos necessários; escreverá para a nossa gente peninsular, trabalhará por Jesus sem receber vantagens materiais pelas páginas que escreverá e nós providenciaremos para que a Espiritualidade Superior lhe dê recursos para começar o trabalho.

Vamos confiar na bondade de Deus.

Após essas palavras, a iluminada senhora afastou-se e o quarto voltou a ser escuro como antes.

Desse momento até o amanhecer, o jovem Chico Xavier chorou pela emoção daquele (re)encontro.

O (re)encontro de Chico Xavier e de santa Isabel de Aragão atesta a grandeza espiritual do médium de Pedro Leopoldo e o milagre do esquecimento pela lei da reencarnação.

Uma simples leitura de O LIVRO DOS MÉDIUNS, de Allan Kardec, atesta o fato de que uma pessoa encarnada para ver e ouvir um espírito iluminado precisa estar na mesma sintonia espiritual, tem que haver simpatia, identidade espiritual entre ambos sem o que a comunicação torna-se impossível em sua tangibilidade visual e auditiva. Um espírito encarnado débil, hierarquicamente inferior, não tem condições espirituais para perceber tangivelmente um espírito iluminado.

Referências:

BACCELLI, Carlos A. O Evangelho de Chico Xavier. 3. ed. Votuporanga: Didier. 2001; ps. 92-96

BÍBLIA SAGRADA. Petrópolis: Vozes. 1987, p.1275 .

“Nascestes no lar em que precisavas,

Vestiste o corpo físico que merecias,

Moras onde melhor Deus te proporcionou, de acordo com teu adiantamento.

Possuis os recursos financeiros coerentes com as tuas necessidades, nem mais, nem menos, mas o justo para as tuas lutas terrenas.

Teu ambiente de trabalho é o que elegeste espontaneamente para a tua realização.

Teus parentes, amigos são as almas que atraístes, com tua própria afinidade.

Portanto, teu destino está constantemente sob teu controle.

Tu escolhes, recolhes, eleges, atrais, buscas, expulsas, modificas tudo aquilo que te rodeia a existência.

Teus pensamentos e vontades são a chave de teus atos e atitudes...

São as fontes de atração e repulsão na tua jornada vivência.

Não reclames nem te faças de vítima. Antes de tudo, analisa e observa.

A mudança está em tuas mãos. Reprograme tua meta, busque o bem e viverás melhor.

Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim".

Chico Xavier.


 CHICO XAVIER
(Por Chico Xavier)

    Que Deus não permita que eu perca o ROMANTISMO, mesmo eu sabendo que as rosas não falam.

    Que eu não perca o OTIMISMO, mesmo sabendo que o futuro que nos espera não é assim tão alegre.

     Que eu não perca a VONTADE DE VIVER, mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos,  dolorosa...

    Que eu não perca a vontade de TER GRANDES AMIGOS, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas...

    Que eu não perca a vontade de AJUDAR AS PESSOAS, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, reconhecer e retribuir esta ajud

           
Que eu não perca o EQUILÍBRIO, mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia.

     Que eu não perca a VONTADE DE AMAR, mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo, pode não sentir o mesmo sentimento por mim...

    Que eu não perca a LUZ e o BRILHO NO OLHAR, mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo, escurecerão meus olhos...

    Que eu não perca a GARRA, mesmo sabendo que a derrota e a perda são dois adversários extremamente perigosos.

      Que eu não perca a RAZÃO, mesmo sabendo que as tentações da vida são inúmeras e deliciosas.

      Que eu não perca o SENTIMENTO DE JUSTIÇA, mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu.

      Que eu não perca o meu FORTE ABRAÇO, mesmo sabendo que um dia meus braços estarão fracos...

             Que eu não perca a BELEZA E A ALEGRIA DE VER, mesmo sabendo que muitas lágrimas brotarão dos meus olhos e escorrerão por minha alma... 

Chico Xavier sempre foi considerado um mensageiro do amor.
Um homem sereno e humilde que tocou o espírito de seus seguidores.
Com apenas 21 anos, psicografou o primeiro livro. Logo viriam mais publicações, os elogios e as críticas. 
Durante toda a sua vida, ele teve que lidar com acusações e desconfianças dos descrentes na sua obra.
Sua mensagem chegou a milhões de pessoas.
Muitos são os relatos de vidas transformadas através das suas palavras.

Sábias Palavras

Quando você conseguir superar graves problemas de relacionamentos,
não se detenha..., na lembrança dos momentos difíceis,
mas na alegria de haver atravessado mais essa prova em sua vida.

Quando sair de um longo tratamento de saúde,
não pense no sofrimento que foi necessário enfrentar,
mas na bênção de Deus que permitiu a cura.

Leve na sua memória, para o resto da vida,
as coisas boas que surgiram nas dificuldades.
Elas serão uma prova de sua capacidade,
e lhe darão confiança diante de qualquer obstáculo.

Uns queriam um emprego melhor; outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta; outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena; outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos; outros, ter pais.

Uns queriam ter olhos claros; outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita; outros, falar.
Uns queriam silêncio; outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo; outros, ter pés.

Uns queriam um carro; outros, andar.
Uns queriam o supérfluo; outros, apenas o necessário.

Há dois tipos de sabedoria: a inferior e a superior.

A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe
e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.
Tenha a sabedoria superior. Seja um eterno aprendiz na escola da vida.

A sabedoria superior tolera;
a inferior, julga;
a superior, alivia;
a inferior, culpa;
a superior, perdoa;
a inferior, condena.
Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar!

Pergunta ao Chico: O que a Doutrina Espírita pode dizer a respeito do fim dos tempos, isto é, como ocorrerá a transição de planeta de provas e expiações para o de regeneração?

Resposta: Através da busca da espiritualização, superação das dores e construção de uma nova sociedade, a humanidade caminha para a regeneração das consciências. Emmanuel afirma que a Terra será um mundo regenerado por volta de 2057. Cabe, a cada um, longa e árdua tarefa de ascensão. Trabalho e amor ao próximo com Jesus, este é o caminho.

Convulsões sociais sempre antecedem as graves mudanças, alertam-nos espíritos superiores. A humanidade terrena poderia caminhar sem tropeços, evoluindo tranquilamente, se não tivesse ignorado os mensageiros do Alto. Se não acatou os seus conselhos de paz, agora terá oportunidade de meditar sob o incentivo da dor, da ansiedade e dos conflitos armados.

Luiz Sergio pergunta: O que me diz do Brasil, onde o tráfico de drogas arrebata o troféu de campeão do mundo?

— Irmão Jacó sorriu: Luiz, o Brasil é a pátria do futuro, e logo o Pai vai dar um basta. Veremos cair as pedras das encostas, as casas levadas no vendaval, o mar com suas ondas bravias jogando para o alto a imoralidade. Os trovões e relâmpagos serão tão fortes que o homem se sentirá impotente e verá quanto tempo perdeu ficando longe de Deus. Os gritos serão tantos!... Mas Deus estará presente e uma nova aurora de esperança e paz reinará no país. Onde estiver alguém tentando usar a violência, estático ficará, porque o poder de Deus irá manifestar-Se. As folhas cairão das árvores, o vento será forte e eles, os ímpios, verão que o dinheiro não salva, principalmente suas almas e, desesperados, abraçados com a droga e os milhões acumulados, nada poderão fazer, porque crescerão à sua frente os obstáculos. Mas o homem do povo, aquele que com seu suor batalhou para sustentar a família, estará salvo, porque Deus é justo. Depois da varredura virá a festa, quando o país deixará para trás os corruptos, os traficantes, os enganadores e eles, em grito, clamarão: Senhor, Senhor! Mas o Pai, bondoso que é, os alojará num novo barco, em nova ilha, onde terão de trabalhar para se salvar, ou melhor, manterem-se vivos. Tudo isso acontecerá antes do ranger de dentes, antes que o calendário complete o ciclo.

Grandes catástrofes poderão destruir povos ou regiões da Terra? Ou pela tecnologia será possível evitá-las?

O planeta Terra, em passará de mundo de provas e expiações para mundo de regeneração, não sendo possível por enquanto evitá-las. A Terra deixará de ser mundo de sofrimentos, de exílio espiritual, de recuperações dolorosas, para tor¬nar-se um plano de regeneração, quando a dor mais cruel baterá em retirada e o crime for abandonado, a benefício do cultivo dos deveres e das virtudes. Temos a convicção de que os desatinos humanos ainda produzirão muitas guerras, que dissuadirão o homem da loucura em que se demora, já que as calamidades anteriores não lhe serviram de lição para uma vida verdadeiramente saudável em clima de fraternidade entre as criaturas e as demais Nações

Vianna de Carvalho Atualidade do pensamento espírita

"Estamos agora em um novo período, estes dias assinalam uma data muito especial, a data da mudança do mundo de provas e expiações para mundo de regeneração.

A grande noite que se abatia sobre a terra lentamente cede lugar ao amanhecer de bênçãos, retroceder não mais é possível.

Firmastes, filhas e filhos da alma, um compromisso com Jesus antes de mergulhares na indumentária carnal de servi-lo com abnegação e devotamento, prometestes que lhe serias fiel, mesmo que vos fosse exigido o sacrifício. Iniciada a grande transição, chegaremos ao clímax e na razão direta em que o planeta experimenta as suas mudanças físicas, geológicas, as mudanças morais serão inadiáveis.

Iniciada a grande transição, chegaremos ao clímax e na razão direta em que o planeta experimenta as suas mudanças físicas, geológicas, as mudanças morais serão inadiáveis. 

Bezerra de Menezes

Chico Xavier com o rosto todo inchado

Muita gente procurava Chico em seu emprego e isto começou a causar-lhe problemas, certa vez uma senhora, em adiantado estado de perturbação, foi procurá-lo.

O chefe não queria que ele atendesse ninguém em seu ambiente de trabalho e foi dito à senhora que o Chico estava em casa. Para lá se dirigiu ela, sendo informada que o Chico estava trabalhando. Voltou, novamente, ao emprego e disseram que o nosso amigo saíra, a serviço.

Ela resmungou qualquer palavrão e se foi.

À noite, quando as portas do Centro se abriram, ela avançou sobre ele e deu-lhe inúmeros bofetões no rosto. Quando acabou de desabafar, através da agressão, falou com voz nervosa e trêmula:

- Está pensando que tenho tempo para andar atrás de você para cima e para baixo? E, agora, já para aquela sala que você vai me dar um passe... Cachorro...

A senhora sentou-se numa cadeira e ficou esperando.

O Chico começou a pensar:

“- Senhor Jesus, para se transmitir um passe precisamos estar calmos, com o coração voltado para o amor ao próximo. O Senhor sabe todas as coisas e sabe que não estou com raiva dela, mas ela me deixou num estado meio diferente. Ajude-me, Senhor”.

Então, o espírito de Emmanuel lhe aparece e diz:

- Para ajudá-la é preciso alcançar-lhe o coração. Converse com ela.

(...) Foi conversando... Conversando, e a mulher se acalmando, para, em seguida, começar a chorar. O Chico, então, transmitiu-lhe o passe e ela foi devolvida à razão. Depois de sua saída, o médium perguntou ao espírito de Emmanuel:

- Emmanuel, eu não estou com a razão?

A resposta foi esta joia da caridade cristã:

- Você está com a razão, mas ela está com a necessidade.

No outro dia, quando o Chico chegou ao serviço, esta com o rosto todo inchado. Seu chefe indagou o que ocorrera.

- Bati na porta.

Ele, então, olhou-o por sobre os óculos e perguntou, novamente:

- Mas dos dois lados?

FONTE: Do livro “Chico, de Francisco”, edições CEU

O VENTO
Relembrando nosso Chico 

Certa vez, uma senhora foi até Uberaba e lá, diante do Chico, começou a se queixar de que não conseguia nada do que precisava, mesmo trabalhando na Doutrina e orando dia e noite.
Ao ouvir suas queixas, Chico lhe disse:
Quando a gente tem fé, quando confia, eles ajudam, minha filha!
Uma vez, em Pedro Leopoldo , eu ensinava catecismo às crianças, mas, um dia, me proibiram.
Eu ensinava catecismo para quarenta crianças... e fui proibido porque me tornara espírita. Fiquei em casa.
Mas as crianças queriam o tio Chico...
Então as famílias levaram as crianças lá em casa.
E eu fiquei com muita pena, porque na igreja elas tinham lanche. Já eram duas horas e eu só tinha água e uns pedacinhos de pão em casa.
Eram quarenta crianças... Como eu iria alimentar aquelas crianças?
Eu fiz uma prece e pedi a Deus que me ajudasse, porque elas não podiam ficar sem comer.
Como é que eu iria fazer?
Estávamos embaixo de uma árvore.
E, então, um vento muito estranho começou a balançar as folhas da árvore.
O vento uivava entre os galhos daquela árvore.
Uma vizinha saiu e perguntou:
— Chico, que é isso? Que barulho é esse?
— O vento...
— O vento?!... E essas crianças aí?
— Catecismo!...
— Você não deu nada para elas comerem?
— Não tenho!...
— Oh, Chico! Eu tenho, aqui, bolo e pão.
E a outra vizinha do lado também apareceu e perguntou:
— O que foi isso, Chico? Que vento foi esse?
— O vento...
— E essas crianças aí?
— O catecismo...

E assim, doze famílias se reuniram e passaram a oferecer o alimento, o lanche daquelas crianças, por causa do vento.

                                                              (Do livro Um minuto com Chico Xavier - Editora Didier) 

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